Trabalhadora da Suprens é reintegrada 1 ano e cinco meses depois de ter sido demitida

Maria Aparecida dos Santos foi reintegrada ao quadro de trabalhadores da Suprens, em 4 de maio, depois de ter sido demitida em dezembro de 2020 e ficar fora da empresa por 1 ano e cinco meses.

A reintegração foi possível através da ação do Sindicato dos Metalúrgicos.

Ao longo de seus mais de 18 anos como funcionária da empresa, Maria Aparecida desenvolveu alguns problemas de saúde, especialmente nos ombros, punhos e nas costas, e passava por sessões de fisioterapia regularmente como forma de minimizar os efeitos da doença.

Mesmo assim, foi demitida pela empresa.

Procurou, então, o Sindicato, conseguiu o laudo de PCD (Pessoa com Deficiência) e, com ele, o retorno ao trabalho.

“Estou muito feliz. Voltei para o mesmo trabalho que fazia antes, mas agora tenho uma bancada na altura certa, carrinho e tudo que preciso bem próximo de mim. Bem mais tranquilo assim. Pois posso fazer o meu trabalho sem levantar peso”, disse a metalúrgica. 

Maria voltou a trabalhar no mesmo setor e no mesmo horário que fazia antes. E conseguiu manter sua qualidade de vida durante o período em que ficou afastada da empresa porque, segundo explicou, recebeu, também através da ação do Sindicato, o auxílio acidente.

Os diretores sindicais Emerson Luiz Machado (Macarrão) e Roberto de Souza (Coxinha) acompanharam o processo de reintegração.

“Acompanhamos de perto o caso. Mas a empresa acabou demitindo Maria mesmo sabendo que ela fazia fisioterapia e precisava de acompanhamento médico. A reintegração dela é, com certeza, uma vitória para os trabalhadores e para o Sindicato.E continuamos lutando pelo direito de outros trabalhadores”, disse Emerson Luiz.

Roberto de Souza (Coxinha) ressaltou que a vitória de Maria Aparecida serve como alerta para a empresa. “Pela vitória dela o pessoal da Suprens, da próxima vez, antes de mandar alguém que tem sequelas por esforço físico ou ergonomia embora, vai pensar primeiro em realizar melhorias no layout do setor para que isso não aconteça novamente com outras pessoas”.

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