Thyssenkrupp: Sindicato exige negociação coletiva para jornada de trabalho

Em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira (2) na Thyssenkrupp, em Campo Limpo Paulista, o Sindicato reivindicou que a multinacional priorize a negociação coletiva da jornada de trabalho. A mobilização sindical foi um contraponto ao regime de turnos fixos, defendido pela empresa desde fevereiro deste ano. Na terça-feira (1º), sem o aval do Sindicato, a Thyssenkrupp se reuniu com os trabalhadores na intenção de negociar, de forma individual, o formato de jornada. A iniciativa da multinacional gerou revolta entre os trabalhadores. 

Para os sindicalistas, a atitude da empresa foi equivocada e desrespeitosa. “Fomos informados que representantes da empresa afirmaram que a aplicação de turnos fixos já estava consolidada, e que o Sindicato sabia do que se tratava.  Porém, sabíamos apenas da apresentação do projeto, e não do acordo pronto para ser assinado individualmente. Isso é um verdadeiro descaso”, declarou o diretor de base Ricardo Zanini (Sujinho). 

O diretor sindical, Wilson Ribeiro (Med), defende uma negociação coletiva na qual os trabalhadores sejam contemplados. “Nós precisamos levantar as questões jurídicas e entender a necessidades dos trabalhadores para apresentar uma proposta de negociação para a empresa. Após as negociações, nós apresentamos a proposta em uma assembleia” disse. 

Turnos fixos
Em março, após a Thyssenkrupp anunciar a intenção de aplicar o regime de turnos fixos, Sindicato e trabalhadores demonstraram insatisfação com a proposta da empresa, já que a multinacional atua há mais de 30 anos com jornada de três turnos revezados. Por essa razão, Sindicato busca pressionar a multinacional, por meio de mobilização conjunta e contínua. 

 

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