Estudo revela que violência contra a mulher aumentou na pandemia

Apesar dos inúmeros avanços gerados pelos movimentos de mulheres contra a desigualdade de gênero, o preconceito e o machismo, a violência contra a mulher ainda se faz presente fundamentada nos três fatores citados. No Brasil, em 2020, cerca de 17 milhões de mulheres sofreram violência física, psicológica ou sexual, revelou a terceira edição da pesquisa do Datafolha “Visível e Invisível: A Vitimização de Mulheres no Brasil”, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. 

De acordo com o estudo, nesse período de isolamento, caiu a violência na rua e aumentaram as agressões dentro de casa. 

Dois dados chamam a atenção na pesquisa. O primeiro é que a mudança da rotina em função da pandemia também refletiu nos números. Além de passar mais tempo em casa, as mulheres passaram mais momentos de estresse. O segundo é que as mulheres que tiveram a renda reduzida ou perderam o emprego foram mais agredidas. Cerca de 45% delas não denunciaram nem procuraram alguém para desabafar. 

O Ligue 180, a Central de Atendimento à Mulher, é uma das principais ferramentas para iniciar o acionamento de toda a rede de proteção às pessoas em situação de violência.

O número recebeu, somente de julho do ano passado a novembro deste ano, mais de 97 mil denúncias de violência doméstica e familiar contra a mulher. Outras violações somaram mais de 24 mil casos no período. 

Em março, como parte das ações do Mês das Mulheres, o histórico de luta das mulheres contra a violência foi lembrado pela diretora do Sindicato, Rose Prado. Veja: 

Com informações da Agência Brasil 
Foto de abertura: Marcos Santos / USP / Agência Brasil

 

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