Dexco Deca: trabalhadores na luta contra a retirada de direitos

Na madrugada e na tarde desta quinta-feira (25), o Sindicato marcou presença na Dexco Deca para mobilizar os trabalhadores em torno das questões salariais e da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Os sindicalistas criticaram a intenção da empresa em subtrair as cláusulas sociais da CCT. 

Ao contrário dos anos anteriores, a Dexco Deca sinalizou que irá aplicar o abono de 26% neste mês e o reajuste salarial de 11,08% em janeiro de 2022. Mas o avanço se limitou ao debate salarial,  já que durante a Campanha Salarial a empresa, por meio do grupo SIAMFESP, enviou uma contraproposta que, no ponto de vista dos trabalhadores,  precariza diversos direitos trabalhistas como, adicional noturno, licença amamentação, garantia ao acidentado do trabalho, entre outros. 

O diretor de base, Willian Reis, dialogou com os companheiros do segundo turno sobre as principais impasses da Dexco Deca.

A diretora sindical, Rose Prado, lembrou das séries de mobilizações em datas bases anteriores que garantiram aumento real, reposição da inflação e todas as cláusulas sociais da Convenção Coletiva. “Mais uma vez, os nossos direitos estão sob ameaça. Por essa razão, devemos nos manter mobilizados e atentos para assegurar as nossas cláusulas trabalhistas, afinal, foram conquistadas por meio de muita luta”, ressaltou a diretora ao lado dos diretor de base, Willian Reis, Leandro Reis e Luciana da Silva. 

A diretora sindical, Rose Prado, destacou a atuação dos trabalhadores em mobilizações passadas.

“A empresa insiste em retroagir ao nível de CLT as cláusulas da Convenção Coletiva, que são muito mais amplas, abrangentes e que foram conquistadas pelos trabalhadores ao longo dos anos. A nossa luta é para manter a dignidade dos trabalhadores e os mesmos direitos negociados pelos outros grupos patronais”, comentou o diretor sindical, Luís Carlos de Oliveira (Lú).  

O Sindicato irá enviar uma pauta de reivindicação exigindo que a empresa para aplique o aumento em novembro e mantenha todas as cláusulas presentes na CCT. “O nosso Sindicato não aceitará uma negociação que reduz direitos conquistados pelos trabalhadores”, declarou o presidente do Sindicato, Eliseu Silva Costa. 

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