Trabalhadores da Thyssenkrupp cruzam os braços em protesto à jornada fixa

Insatisfeitos com a  intenção da Thyssenkrupp de adotar o regime de turnos fixos, os trabalhadores da empresa, decidiram cruzar os braços por duas horas na tarde desta sexta-feira (11), logo após uma assembleia realizada pelo Sindicato. Com apoio dos trabalhadores, a entidade sindical reivindica que a multinacional priorize a negociação coletiva da jornada de trabalho. A empresa pretende aplicar os turnos fixos a partir da próxima segunda-feira (14). 

Os sindicalistas informaram que a mobilização será diária e envolvendo todos os turnos, até que a empresa dialogue com o Sindicato. 

O diretor sindical, Wilson Ribeiro (Med), ressalta que o Sindicato está disposto a dialogar com a multinacional. “Já que a empresa alega que modelo de revezamento semanal está gerando impasses, o Sindicato  está mostrando um caminho, está propondo alternativas. Há algumas semanas estamos tratando desse tema e a empresa não demonstra interesse no diálogo. Não vamos aceitar imposições, queremos uma negociação coletiva”, disse. 

O Sindicato está buscando respaldo jurídico para impedir que o regime de turnos fixos seja aplicado de forma unilateral. 

Desde março, a Thyssenkrupp tem a intenção de adotar o regime de turnos fixos, mas por conta da pandemia o diálogo sobre o assunto foi cessado. Em 1º/09, sem o aval do Sindicato, a empresa reuniu os trabalhadores na intenção de negociar, de forma individual, o modelo. Após serem informados pelos companheiros, os sindicalistas realizaram uma assembleia no dia seguinte para expor o tema. 

O presidente do Sindicato, Eliseu Silva Costa, e os diretores de base, Wellington de Oliveira (Ceará), Admilson do Nascimento, Ricardo Zanini (Sujinho), Admilson Batagin, Roberto de Souza (Coxinha) e Emerson Luiz Machado (Macarrão), também participaram da assembleia.

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