Sindicato promove ato de conscientização na Thyssenkrupp

Com o objetivo de informar e conscientizar os trabalhadores da base, a diretoria do Sindicato estará realizando assembleias apresentando assuntos que envolvem a realidade interna das empresas e a esfera trabalhista nacional. Na manhã desta sexta-feira (2), os sindicalistas iniciaram a maratona de assembleias na Thyssenkrupp, em Campo Limpo Paulista. 

Assuntos internos 

Durante a assembleia, os diretores apresentaram reivindicações envolvendo fixação de horários, Programa de Participação nos Resultados (PPR) a assédio moral. Além disso, o diretor de base, Wellington José Matias de Oliveira (Ceará), falou sobre a atual situação da Thyssenkrupp. “A empresa continua contratando, temos ex-empregados que estão voltando e muita gente nova no quadro. Tivemos uma reunião com a empresa sobre faixas salariais e promoções, informamos que neste mês cerca de 20% dos trabalhadores terão reajuste salarial. Isso foi resultado da persistência do nosso sindicato nos debates com os diretores da Thyssenkrupp”, disse Ceará, ao lado dos colegas de diretoria Ricardo Zanini, Admilson do Carmo Batagin, Emerson Luiz Machado e Admilson Gomes do Nascimento. 

 

Cenário trabalhista e sindical 

No entendimento de Lú, a nova lei trabalhista enfraquece a representatividade do trabalhador. O diretor alertou que neste momento a consciência de classe é fundamental será fundamental para garantir o progresso da categoria. “Temos pontos inconstitucionais na nova lei trabalhista, o imposto sindical por exemplo. Sabemos de alguns sindicatos que estão publicando editais e cobrando o imposto sindical, independente do posicionamento dos trabalhadores. Nós, do Sindicato dos Metalúrgicos, preferimos que o trabalhador participe de forma voluntária, se ele entender que é necessário um sindicato forte para garantir a sua defesa”, ressaltou. 

O presidente do Sindicato fez um apelo pedindo mais união dos trabalhadores. “à‰ um momento de união e reflexão para que possamos avançar. A aprovação da Reforma trabalhista ocorreu pela falta de debate e de representatividade. Mesmo assim, graças a nossa união, em nossa data-base, nós  conseguimos manter todas as nossas cláusulas da Convenção Coletiva”, declarou Eliseu. 

Os impasses envolvendo a reforma da Previdência foram lembrados pelo diretor Med. “Pedimos que todos os companheiros acompanhem e pesquisem sobre a a reforma da Previdência, pois o formato da proposta prejudica somente os trabalhadores. Há muitos ganhando pouco e poucos ganhando muito, sem contar os grandes devedores. Vamos ficar atentos, para que possamos cobrar os nossos representantes também”, declarou o diretor.  

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