Nós e a reforma política

Ando me perguntando se não cabe a nós, diante de tanta corrupção, entender melhor e fiscalizar as responsabilidades de cada poder que rege nosso país: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Será que sabemos o que um vereador pode ou não fazer ? E os deputados estadual e federal? Temos acompanhado o desempenho deles na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados? O mesmo vale para o senador, presidente da República, enfim, todos aqueles que estão no poder pelo voto do povo.

Não dá pra falar de reforma política, prevista para ser votada em maio, sem antes avaliar, de forma individual, se nosso candidato está cumprindo com o seu dever. Só assim saberemos se ele está votando contra ou a favor dos trabalhadores e se está envolvido com as denúncias de corrupção. A reforma política começa, primeiro, por nós, para que depois ganhe força e se torne um conjunto de propostas criadas para melhorar o sistema eleitoral do país.

E por falar em propostas, a votação do Projeto de Lei (PL) 4330, que prevê a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade de determinada empresa, está prevista para ser votada no dia 7 de abril. Estamos atentos a esse assunto que ameaça a classe trabalhadora, pois caso esse PL seja aprovado, muitos benefícios que normalmente são concedidos a um legítimo funcionário da empresa serão perdidos, como PLR, cesta básica, convênio médico, melhores salários e outras conquistas, afetando negativamente a qualidade de vida do trabalhador. Não vamos deixar isso acontecer!
Eliseu Silva Costa

Sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí
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