Fiscal dos direitos

FEVEREIRO, 2020 – Não é novidade nenhuma que a classe trabalhadora já está sentindo os impasses gerados pelas reformas Trabalhista e da Previdência. O enfraquecimento da luta em algumas categorias já é evidente. Como sempre informamos aqui, a realidade do trabalhador metalúrgico é um pouco diferente pelo fato de termos um histórico de lutas e conquistas.

Atualmente, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) é a nossa essência enquanto categoria. Lá estão as cláusulas que nos mantém firmes e fortes, garantindo a dignidade dos trabalhadores em um período tão conturbado como o que estamos vivendo. A CCT é história!

É preciso que o trabalhador esteja consciente, saiba valorizar as nossas conquistas e participe ativamente das mobilizações em defesa desses direitos. O Sindicato é uma ferramenta essencial na defesa do trabalhador e, consequentemente, na emancipação da classe.

Nos últimos dias, tivemos duros exemplos de trabalhadores que estão sofrendo calotes de empresas no momento da rescisão contratual, já que não há um sindicato como agente fiscalizador na homologação. Foi apenas uma das muitas brechas da reforma trabalhista. A realidade é dura. E casos assim estão acontecendo nas categorias mais vulneráveis, sem a presença de um sindicato atuante.

Sendo assim, valorizemos a nossa entidade sindical. Esteja conosco em todos os momentos, das lutas nas fábricas aos dias de lazer e diversão.

Eliseu Silva Costa

Sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí
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