Deca Metais: Sindicato mobiliza trabalhadores em torno da Negociação Coletiva

Sabendo das dificuldades enfrentadas com o grupo patronal SIAMFESP, que há dois anos não negocia salários e Convenção Coletiva de Trabalho durante o período de Negociação Coletiva, o Sindicato decidiu mobilizar os trabalhadores da principal empresa inserida neste grupo de negociação, a Deca Metais. Na madrugada desta segunda-feira (23), os sindicalistas marcaram presença na empresa para conscientizar os trabalhadores em torno da Negociação Coletiva. Um ato semelhante aconteceu simultaneamente na unidade da Deca Metais da Barra Funda, em São Paulo, organizado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes. 

 

Uma nova intervenção foi realizada com os trabalhadores do segundo turno

 

Os sindicalistas reivindicam que a Deca Metais, que possui representantes dentro do SIAMFESP, tenha um olhar cuidadoso durante as negociações  e que valorize os trabalhadores. “A Deca não pode se comparar com empresas de médio e pequeno porte, pois ela é uma empresa de grande porte, com ações na Bolsa de Valores e possui um parque industrial valorizado. Além disso, faz aquisição de empresas do mesmo segmento, minimizando a concorrência. A Deca precisa ter mais responsabilidade nas questões que envolvem a Convenção Coletiva de Trabalho”, declarou o diretor sindical, Luís Carlos de Oliveira (Lú), ao lado da vice-presidente do Sindicato, Rose Prado, e dos diretores de base, Willian Pereira Reis, Leandro Carvalho, Andréa Barbosa, Leonice Maria da Silva (Leo), Francisco Pereira, Ronaldo De Marchi e Daniel Silva. 

O presidente do Sindicato, Eliseu Silva Costa, marcou presença e pediu que os trabalhadores se mobilizem, pois o trabalho do Sindicato é garantir uma negociação definitiva e que seja feita a reposição do que não foi obtido nas negociações anteriores.

“Precisamos avançar! Queremos negociar, e também queremos que o trabalhador seja valorizado e não deixado de lado. Na Negociação Coletiva anterior, aqui na Deca, tivemos um índice salarial inferior ao que foi conquistado pela maioria das empresas da nossa região. Isso não pode se repetir! A empresa precisa ter sensibilidade, pois está inserida no SIAMFESP e possui um poder de negociação muito significativo”, disse o presidente. 

Nesta tarde, os sindicalistas voltaram a ocupar a portaria da empresa para realizar um ato com os trabalhadores do segundo turno. 

 

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