Sindicato reivindica PLR e acertos salariais na KSB Jundiaí

Em assembleia realizada na última sexta-feira (25), na KSB, em Jundiaí, o Sindicato acentuou o seu posicionamento contrário ao da empresa em relação ao formato de distribuição da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Além disso, a entidade também reivindicou um posicionamento da KSB sobre questões envolvendo cargos e salários, assunto que está sendo debatido desde o ano passado, segundo o diretor sindical Luis Carlos de Oliveira (Lú). 

A KSB tem possui um modelo de remuneração da PLR no qual não foi dialogado com os trabalhadores. Por não haver consenso, a empresa obrigou a comissão a assinar separadamente e não em reunião, o que causou um desconforto nos membros da comissão.

“O RH agiu de forma impositiva, faltando com à  ética e os bons costumes que prezam pelas relações de trabalho, agiu como um ditador e isso não vamos permitir, o trabalhador precisa ser tratado com respeito, dignidade, humanidade e ética e esse ato mostra justamente o contrário”, revelou Lú.

O Sindicato e os trabalhadores entendem que o formato imposto pela empresa só precisa passar por ajuste e oferecer mais transparência. “Nós não estamos exigindo nenhuma mudança drástica no PLR, nós queremos que o programa se adeque ao atual momento, pois as relações de trabalho estão em constante evolução. Se eles dizem que o resultado da unidade de Jundiaí depende do resultado de outras unidades, por qual motivo não reúnem todas as unidades e comissões para discutir? Se a empresa propõe um formato global, ela precisa fazer uma discussão global, a comissão e o Sindicato não são meros assinantes dos acordos, são protagonistas e tudo dever ser discutido e esclarecido antes de assinar, temos uma demanda e a truculência por parte da empresa só prejudica uma relação de construção”, afirmou Lú ao lado da vice presidente do Sindicato, Rose Prado, e dos diretores de base Leandro Cesar Viana Reis, Daniel Silva, Francisco de Assis Caldas Pereira, Ronaldo de Marchi e Edemilson Domiquile. 

Por conta da situação, o Sindicato resolveu encaminhar uma carta ao presidente da KSB com o objetivo de expor a falta de diálogo da empresa com os trabalhadores e a entidade sindical. Além disso, uma notificação também está sendo encaminhada ao Ministério Público do Trabalho. “Tomamos essas atitudes para mostrar como está sendo o tratamento dos trabalhadores e do Sindicato. A gente sente que o RH da empresa não dialoga, não gosta de ser questionado, não se aproxima do trabalhador que está há pelo menos um ano sem acerto salarial. Nos iremos lutar pelos trabalhadores até a obter um resultado positivo, pedimos o apoio e a união de todos”, finalizou a vice presidente Rose Prado. 

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