Sindicalistas pautam a esfera trabalhista em assembleia na Foxconn II

O Sindicato segue com a sua maratona de atos de conscientização nas empresas, iniciada na semana passada. Na tarde desta segunda-feira (5), os sindicalistas foram até a Foxconn II, em Jundiaí, com o objetivo de manter os trabalhadores por dentro dos assuntos que envolvem o momento atual da multinacional e a esfera trabalhista. 

As mobilizações realizadas pelo Sindicato ao lado dos trabalhadores da Foxconn foram lembradas pelo diretor de base Leandro Reis. “Temos um notório histórico de lutas na Foxconn II desde 2o11, quando ela se instalou aqui. Muitas vezes estivemos aqui do lado de fora fazendo de greve, para lutar pelos nossos direitos. Hoje nós temos um restaurante amplo, temos uma jornada de trabalho com os sábados livres e uma PLR considerável. Tudo isso não foi dado de graça, foi resultado das lutas dos companheiros com apoio do Sindicato”, disse o diretor de base ao lado da colega de diretoria, Andréa Ferreira Barbosa. 

No ato, a vice presidente do Sindicato, fez um discurso focado na Convenção Convenção de Trabalho e na união dos trabalhadores . “O nosso foco na Campanha Salarial foi voltado para as cláusulas sociais da Convenção Coletiva. Se não tivéssemos feito isso, estaríamos amargando a nova lei trabalhista. Evitamos isso por causa da nossa união, e nós devemos estar cada vez mais próximos para enfrentar os novos desafios”, disse. 

A Foxconn II é formada majoritariamente por mulheres. O diretor sindical, Luís Carlos de Oliveira (Lú), expà´s os impasses da nova lei trabalhistas que impactariam diretamente na vida das operárias caso a Convenção Coletiva não estivesse em vigência na categoria metalúrgica. “A Reforma Trabalhista afetou, principalmente, as mulheres gestantes e lactantes, pois o texto abre margem para que essas mulheres trabalhem em locais insalubres. Isso prejudica a saúde da mãe e do futuro bebê. E a nossa Convenção Coletiva blinda as trabalhadoras nesse aspecto”, explicou Lú. 

 O presidente do Sindicato, Eliseu Silva Costa, finalizou o ato ressaltando a importância da conscientização e participação da classe metalúrgica junto ao Sindicato. “Através da nossa união garantimos os direitos da nossa categoria. A Reforma da Previdência, por exemplo, deixou de ser votada por conta das pressões dos sindicatos e da população. A nova lei trabalhista busca nos desmobilizar, tirando o imposto sindical. Mas como formamos um sindicato atuante, preferimos que a contribuição seja voluntária, pois o sindicato é o trabalhador que entende que é necessário uma entidade forte e operante”, declarou o presidente. 

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