Metalúrgicas refletem sobre a mulher, mercado de trabalho e reforma trabalhista

Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, o Sindicato dos Metalúrgicos convidou a Dra. Patrícia Maeda, Juíza do Trabalho Substituta, para conversar com as mulheres sobre os impactos da reforma trabalhista. O encontro foi realizado na noite de 8 de março, no auditório do Sindicato, com entrada franca.

Para a vice-presidente da entidade, Rose Prado, é de suma importância promover debates como esse, a fim de que as mulheres se tornem mais conscientes da situação do mercado de trabalho no qual estão inseridas. “A nossa luta por respeito, dignidade e direitos é diária. As mulheres precisam estar unidas, apoiando-se sempre!”, comentou ela.

Além da Dra. Patrícia e da vice-presidente do Sindicato, também fizeram parte da composição mesa a Juíza Dra. Camila Moura de Carvalho, Dra. Areta da Câmara, representando o departamento jurídico da casa, e as diretoras sindicais Andrea Ferreira Barbosa e Leonice Maria da Silva (Leo). Todas passaram suas mensagens de apoio e luta à s mulheres presentes.

 

A mesa foi composta pela Juíza Dra Patrícia Maeda, Juíza Dra. Camila Moura de Carvalho, Dra. Areta da Câmara (representando o departamento jurídico do Sindicato), a diretora sindical Andrea Ferreira Barbosa, a Vice-presidente Rose Prado e Leonice Maria da Silva (Leo), também diretora sindical.

Em sua palestra, Patrícia explanou sobre o atual cenário do mercado de trabalho, destacando, por exemplo, a informalidade à  qual muitas mulheres estão submetidas. “E mesmo trabalhando de maneira informal, 46% das mulheres recebem até um salário mínimo, sendo que dessas, 41% são chefes de família e 25% são mães solo. A renda não entra como um complemento: são arrimo de família mesmo.”

Sobre a nova lei trabalhista, a juíza pontuou que há uma série de problemas de inconstitucionalidade. “Como podemos admitir isso se a Constituição é maior lei do nosso País?”, questionou ela, abordando vários pontos polêmicos da reforma. 

Ao final, o público pode participar fazendo perguntas e tirando muitas dúvidas. “Espero que um dia a gente não precise mais de um Dia da Mulher. Que cada pessoa possa ser o jeito que é, que lutemos por uma sociedade mais igualitária. São espaços como esse que promovem essas reflexões e discussões que podem ajudar a mulher essa realidade”, finalizou a Juíza.

Para encerrar o evento, houve o sorteio de vários brindes para as participantes, que também presenteadas com bombons e botões de rosa.

 

O encontro marcou a importância da união das mulheres por respeito e dignidade de direitos.

 

 

 

 

 

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